Qualidade da Água é foco de Workshop do LAcqua
Fonte: Compesa
Os cuidados que se deve ter com a captação, o tratamento e a distribuição da água para o consumo humano foram debatidos, nesta semana durante o primeiro workshop promovido pelo LAcqua. No evento, o diretor Técnico de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio, falou sobre o controle da qualidade da água e seus desafios e fez um alerta para que os consumidores tenham mais cuidado na hora de guardar a água, uma vez que a maioria dos casos de contaminação acontece no próprio imóvel. O centro de pesquisa e desenvolvimento dedicado às questões da água e meio ambiente LAcqua é fruto de parceria entre a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Em sua apresentação, o diretor Rômulo Aurélio destacou que a Compesa cumpre com todas as determinações da Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Nosso monitoramento da qualidade começa no manancial e vai até a residência do cliente. Realizamos 1,140 milhão de análises por ano para ajustar o padrão da água entregue aos consumidores, contou o diretor.
No entanto, apesar de haver um controle rigoroso nos processos de captação e distribuição, a Compesa observa que a água ainda pode conter resíduos no momento do seu consumo devido, na maioria das vezes, às condições de reservação. Muitas vezes, a contaminação acontece nessa etapa, seja pela mistura da água da Compesa a de outras fontes, como poços, ou pela falta de manutenção e limpeza de caixas dágua, explicou.
Por ano, a Compesa trata cerca de 600 milhões de litros de água que são distribuídos para 173 municípios. Entre as metas da empresa para aperfeiçoar ainda mais o tratamento da água estão a ampliação dos laboratórios regionais e central, a adequação de ETAs, a automação dos processos de dosagem e a aquisição de um sistema de gestão de dados específico para essa área.
A palestra de abertura foi proferida pelo coordenador do LAcqua, o professor da UFPE Frederico Nunes, que comentou sobre as aspectos físico-químicos da água e fez um apanhado a respeito da situação desse recurso no mundo. Estamos preocupados não apenas com a qualidade, mas com a disponibilidade da água no planeta. Para se ter uma ideia de nosso consumo, para produzir um quilo de carne de boi se gasta hoje 15 mil litros de água. É um número bastante expressivo e que nos faz pensar sobre como será nosso futuro se continuarmos a derrubar a floresta para criar pastos, analisou o professor.
Também palestraram a professora da Universidade Estadual de Maringá, Rosângela Bergamasco, que falou sobre as tecnologias para a produção de água para o consumo humano, e o professor Eduardo Magalhães, sobre a influência da água para o metabolismo humano. O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, destacou a importância da cooperação entre a universidade e a Compesa a partir da criação do LAcqua. É um desafio que as competências acadêmicas encontradas nos laboratórios sejam inseridas na vida, para que a sociedade se beneficie do conhecimento. É isso o que chamamos de inovação e é o que estamos fazendo aqui, destacou.
Estiveram presentes, ainda, o diretor de Mercado e Atendimento, Eduardo Cunha Sabino, o de Novos Negócios, Ricardo Barretto, o chefe de gabinete, Carlos Eduardo Maia, e o ex-diretor Comercial e de Atendimento, Franklin Azoubel, um dos mentores do LAcqua, além de funcionários da Compesa e professores da UFPE.
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Em sua apresentação, o diretor Rômulo Aurélio destacou que a Compesa cumpre com todas as determinações da Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Nosso monitoramento da qualidade começa no manancial e vai até a residência do cliente. Realizamos 1,140 milhão de análises por ano para ajustar o padrão da água entregue aos consumidores, contou o diretor.
No entanto, apesar de haver um controle rigoroso nos processos de captação e distribuição, a Compesa observa que a água ainda pode conter resíduos no momento do seu consumo devido, na maioria das vezes, às condições de reservação. Muitas vezes, a contaminação acontece nessa etapa, seja pela mistura da água da Compesa a de outras fontes, como poços, ou pela falta de manutenção e limpeza de caixas dágua, explicou.
Por ano, a Compesa trata cerca de 600 milhões de litros de água que são distribuídos para 173 municípios. Entre as metas da empresa para aperfeiçoar ainda mais o tratamento da água estão a ampliação dos laboratórios regionais e central, a adequação de ETAs, a automação dos processos de dosagem e a aquisição de um sistema de gestão de dados específico para essa área.
A palestra de abertura foi proferida pelo coordenador do LAcqua, o professor da UFPE Frederico Nunes, que comentou sobre as aspectos físico-químicos da água e fez um apanhado a respeito da situação desse recurso no mundo. Estamos preocupados não apenas com a qualidade, mas com a disponibilidade da água no planeta. Para se ter uma ideia de nosso consumo, para produzir um quilo de carne de boi se gasta hoje 15 mil litros de água. É um número bastante expressivo e que nos faz pensar sobre como será nosso futuro se continuarmos a derrubar a floresta para criar pastos, analisou o professor.
Também palestraram a professora da Universidade Estadual de Maringá, Rosângela Bergamasco, que falou sobre as tecnologias para a produção de água para o consumo humano, e o professor Eduardo Magalhães, sobre a influência da água para o metabolismo humano. O reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, destacou a importância da cooperação entre a universidade e a Compesa a partir da criação do LAcqua. É um desafio que as competências acadêmicas encontradas nos laboratórios sejam inseridas na vida, para que a sociedade se beneficie do conhecimento. É isso o que chamamos de inovação e é o que estamos fazendo aqui, destacou.
Estiveram presentes, ainda, o diretor de Mercado e Atendimento, Eduardo Cunha Sabino, o de Novos Negócios, Ricardo Barretto, o chefe de gabinete, Carlos Eduardo Maia, e o ex-diretor Comercial e de Atendimento, Franklin Azoubel, um dos mentores do LAcqua, além de funcionários da Compesa e professores da UFPE.
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